A candidata à Presidência da República Dilma Rousseff (PT), vai excluir a Paraíba do roteiro de visitas durante esta campanha eleitoral. A informação foi publicada na edição desta terça-feira do jornal Correio Braziliense.
Líder das pesquisas, a candidata petista deve abrir mão de pelo menos 14 milhões de votos, distribuídos na Paraíba e em mais oito estados, para não se envolver nas campanhas estaduais onde a disputa está complicada
Segundo o Correio Braziliense, a Paraíba será excluída para evitar indisposição com o PSB, que lançou Ricardo Coutinho como candidato ao Governo do Estado. Desta forma, a petista deixou apenas para o presidente a responsabilidade de aparecer ou não nos guias dos candidatos da Paraíba.
Os motivos para Dilma deixar de se apresentar ao vivo em alguns estados são os mais variados. Em Alagoas, ninguém quer dar à oposição a chance de dizer que Dilma está ao lado de Fernando Collor (PTB), candidato a governador. Figura polêmica, o senador, rival de Lula em 1989 que aderiu ao lulismo em 2007, foi defenestrado da Presidência e guarda capital político restrito ao estado. Fora de Alagoas, uma imagem associada à outra teria potencial explosivo e poderia significar perda de votos. No último levantamento do Ibope, Collor aparece com 28% das intenções de voto. O ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) tem 29%.
A ideia da coordenação é concentrar as viagens em estados onde a presença da candidata ajuda a virar votos em seu favor e não onde ela já tem maioria. Por isso, na listagem dos petistas estão, principalmente, São Paulo e o sul do país, além da viagem desta semana a Foz do Iguaçu (PR) e Canoas (RS), em que está prevista a presença de Lula. Estão marcadas ainda uma passagem por Santa Catarina e pelo Rio Grande do Sul.
Líder das pesquisas, a candidata petista deve abrir mão de pelo menos 14 milhões de votos, distribuídos na Paraíba e em mais oito estados, para não se envolver nas campanhas estaduais onde a disputa está complicada
Segundo o Correio Braziliense, a Paraíba será excluída para evitar indisposição com o PSB, que lançou Ricardo Coutinho como candidato ao Governo do Estado. Desta forma, a petista deixou apenas para o presidente a responsabilidade de aparecer ou não nos guias dos candidatos da Paraíba.
Os motivos para Dilma deixar de se apresentar ao vivo em alguns estados são os mais variados. Em Alagoas, ninguém quer dar à oposição a chance de dizer que Dilma está ao lado de Fernando Collor (PTB), candidato a governador. Figura polêmica, o senador, rival de Lula em 1989 que aderiu ao lulismo em 2007, foi defenestrado da Presidência e guarda capital político restrito ao estado. Fora de Alagoas, uma imagem associada à outra teria potencial explosivo e poderia significar perda de votos. No último levantamento do Ibope, Collor aparece com 28% das intenções de voto. O ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) tem 29%.
A ideia da coordenação é concentrar as viagens em estados onde a presença da candidata ajuda a virar votos em seu favor e não onde ela já tem maioria. Por isso, na listagem dos petistas estão, principalmente, São Paulo e o sul do país, além da viagem desta semana a Foz do Iguaçu (PR) e Canoas (RS), em que está prevista a presença de Lula. Estão marcadas ainda uma passagem por Santa Catarina e pelo Rio Grande do Sul.
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