sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Do que não podemos esquecer...

Amanheci com medo, um medo que há muito não sentia. Amanheci insegura, parei perto do quarto dos meus filhos e os observei dormir. Aí o medo aumentou. O medo e a insegurança pelo futuro de cada um deles, sentimento que não mais me perturbava, pois meus filhos vivem um momento que eu sonhei e lutei muito para que chegasse.

O Brasil que vivemos hoje, como eu, esqueceu-se que há 8 anos, 50 milhões pessoas passavam fome e que o presidente em quem votei, o presidente Lula, mostrou ao mundo que a fome era a grande mazela do nosso país, da América e da África. Para combatê-la, ele criou o Fome Zero e o Bolsa Família.

Nós brasileiros esquecemos que nossos jovens, sem esperança, saiam do país aos milhares em busca de sub-empregos, a maioria sem completar o ensino fundamental. Esquecemos também do desembrego que assolava o país e que milhões de brasileiros estavam na linha da miséria.

No Brasil de hoje, fica difícil imaginar que entregamos nossas riquezas a Vale do Rio Doce e tudo que ela representa: nossas minas de minério, nossos mapas de lençóis freáticos, nossas minas de diamantes, ouro...

Fica difícil imaginar que a Petrobras, hoje a maior empresa do setor do mundo, quase foi vendida, e teve até plataformas afundadas para demonstrar sua ineficiência e justificar sua entrega às multinacionais. E aí, o que seria do Pré-Sal descoberto pela estatal? Esquecemos que Furnas seria privatizada e não nos lembramos mais do Lago de Furnas quase seco e do apagão.

Quando vimos milhões de jovens acessando a Universidade através do PRO-UNI, meio milhão de médicos vindos dos morros, favelas, palafitas, esquecemos do sucateamento das Universidades Federais e do descaso com a pesquisa e com os professores. A academia estava deteriorada.

A crise mundial chegou. Quebrou o mundo, mas aqui o Lula e a Dilma Rousseff lançaram o PAC, asseguraram o emprego, mativeram a indústria aquecida, criaram o MINHA CASA, MINHA VIDA e a construção civil gerou imediatamente milhões de empregos diretos e indiretos.

No campo, nunca se colheu tanto. A agricultura familiar recebeu mais incentivos em 8 anos do que nos últimos 50, fixando o homem no campo.

Por tudo isso e muito mais, o medo de voltarmos ao Brasil do passado é que me acordou tão cedo. Não podemos deixar que voltem aqueles que só governam para uma minoria. José Serra e FHC são iguais, defendem os mesmos ideais.

Por isso, você, meu amigo e minha amiga, não deixe que isso aconteça.
Ajude-nos a continuar mudando o Brasil com DILMA PRESIDENTE.

Palowa Mendes é militante social, historiadora e estudante de direito.

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